Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
São Paulo; s.n; 2010. 107 p. ilus, tab, graf. (BR).
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-563679

RESUMO

As fraturas de mandíbulas são freqüentes e o seu tratamento é por meio de fixação interna rígida. Complicações podem ocorrer após o tratamento das fraturas mandibulares levando a necessidade de reabordagem cirúrgica, havendo poucos estudos a esse respeito na literatura. A proposta deste estudo retrospectivo foi avaliar as características, os possíveis fatores de risco e os tipos de tratamento realizado em pacientes que necessitaram de reabordagem cirúrgica de fraturas de mandíbula tratadas com fixação interna rígida (FIR). Dentre 364 pacientes tratados por fraturas de mandíbula com FIR, houve 17 pacientes (4,7%) que necessitaram de reabordagem cirúrgica, tendo sido incluídos três pacientes provenientes de outros serviços, totalizando 20 casos com necessidade de nova cirurgia. Houve predomínio do gênero masculino, com idade média de 31,4 anos, sendo freqüente o tabagismo e o etilismo. Foram freqüentes fraturas múltiplas e cominutivas nas regiões de corpo e ângulo mandibular, dente no traço e exposição intra-oral da fratura. O tempo de espera para primeira cirurgia foi alto e o acesso extra-oral e o sistema de fixação menos rígido 2.0 mm foram freqüentes. As complicações mais comuns foram dor, infecção e mobilidade anormal. Nas culturas bacterianas houve predomínio do Staphylococcus aureus e a imagem mais freqüente foi de reabsorção óssea difusa, seguida por parafuso solto, seqüestro ósseo, traço de fratura visível, fixação solta e placa fraturada. A reabordagem cirúrgica ocorreu em média de 7,5 meses após a primeira cirurgia e constou de remoção dos meios de fixação associada ou não a nova fixação ou ainda a remoção de seqüestro ósseo, sendo que apenas um caso necessitou de refratura. Histologicamente houve predomínio de osteomielite crônica. Os diagnósticos em ordem decrescente foram infecção, pseudoartrose, alto e acesso extra-oral predispondo complicações das fraturas mandibulares e exames de imagem de reabsorção óssea, fixação e parafusos solto e seqüestro ósseo e diagnóstico histológico de osteomielite como característica dos casos requerendo nova cirurgia.


Mandibular fractures are frequent and their treatment of the mandibular fractures which may require a new surgical procedure, and there are a few studies about that in the literatura. The purpose of this retrospective study was to evaluate the characteristic, possible risk factors, and the kinds of treatment did in patients wich needed another surgery after treatment of mandibular fracture with RIF. From 364 patients with mandibular fractures treated by RIF, there were 17 patients (4,7%) with need of a new surgery, and 3 patients coming from another city were included, comprising a total of 20 patients who needed a new surgery. There was predominance of the male gender, with a mean age of 31,4 years, being frequent smoking and alcohol abuse. Multiple and comminuted fractures on the boby and angle sites, teeth in the fracture line, and intraorally exposed fractures were frequent. Delay time to the first surgery was high, and extraoral approaches and system 2.0-mm were predominant. The most common complications were pain, infection and abnormal mobility. In the bacterial culture there was predominance of Staphylococcus aureus, and the most frequent radiographic images were of diffuse bone resorption, loosenig of screws, bone sequestratio, fracture line visble, loose fixation, and fractured plate. A new surgery occurred with a mean of 7,5 months after the first intervention and comprised plate and screws removal associated or not to a new fixation or bone sequestra removal, and only a case the fracture needed to be osteotomized. Histologically there was predominance of chronic osteomyelitis. The diagnoses in decreasing under were infection, nonunion, osteomyelitis and exposed plate, although many patients had mone than one diagnosis. It was evidenced the frequency of smoking and alcohol abuse, multiple and comminuted mandibular fracturres, and images showing bony resorption, loose hardware and bone sequestra, as well as histogical diagnosis of osteomyelitis as characteristic of the cases requiring a new surgery.


Assuntos
Fixação de Fratura , Cirurgia Geral , Fraturas Mandibulares , Osteomielite
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...